segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Depois do rol feito e revisto, mãos à obra.
Com a casa não me tinha que preocupar; a mulher-a-dias vem por aqui todas as sextas-feiras e dá uma volta com o ruidoso aspirador, limpa o pó e ainda lava os vidros quando lhe sobra tempo.
As minhas principais tarefas estavam planeadas; tratar do Querido Gato (corte de unhas, higiene dentária, lavagem, secagem, penteadela), retirar de imediato do congelador um lombinho de porco (uma especialidade que me sai sempre muito bem), compor a mesa com a velha vela encarnada ainda por estrear, e aguardar pelas oito da noite.
Na singeleza que norteia o meu comportamento, não deveria haver lugar para o imprevisto. Mas o imprevisto acontece-me sempre, porque sempre por ele espero. Questão de hábito.
lp

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